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O CONTROLE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR PRIVADA PELOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Coordenação: Roberto Leher – leher.roberto@gmail.com

Investiga o processo de financeirização da educação no Brasil por meio de aquisições e fusões efetivadas pelos fundos de investimento, processo que envolve monopolização e internacionalização da educação superior privada, alcançando a produção de material didático e plataformas de ensino, abrangendo, ainda, as formas específicas de repasse do fundo público para as corporações do setor e a atuação de aparelhos privados de hegemonia empresariais.

Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

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FINANCEIRIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Coordenação: Roberto Leher – leher.roberto@gmail.com
Doutorandas:  Daniele Cabral de Freitas Pinheiro (Doutoranda PPGE/UFRJ); Hellen Balbinotti Costa (Doutoranda PPGE/UFRJ)

Investiga a ampliação dos conglomerados educacionais para o segmento da educação básica, por meio de mapeamento do movimento (aquisições e expansão) das grandes corporações educacionais sob o controle de fundos de investimentos. A pesquisa examina tanto o processo de aquisição de instituições objetivando a oferta de  matrículas na rede privada, como a venda de produtos educacionais, estratégias de negócios que envolvem a apropriação do fundo público através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), compras diretas de “sistemas de ensino” pelos entes da Federação, repasses por isenções tributárias, entre outras. Compõe a problemática de pesquisa a investigação do processo de concentração de grupos, segmentação do mercado e da influência sobre a educação pública por meio dos chamados sistemas de ensino, apostilas e livros didáticos.

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FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO: O ESTADO COMO ESTEIO DOS INTERESSES PRIVADOS

Coordenação: Roberto Leher – leher.roberto@gmail.com
Doutoranda:  Rafaela Sardinha (Doutoranda PPGE/UFRJ)

O presente eixo de investigação tem como objetivo compreender “agenda educacional” conduzida pelo Estado brasileiro, sob a ótica da análise do financiamento. A investigação examina as metodologias utilizadas na aferição dos gastos públicos pelo Estado e, também, os repasses para as instituições públicas e privadas que atuam na educação básica e superior, seja na oferta direta de ensino ou na prestação de serviços como os de gestão escolar, venda de materiais didáticos e consultorias. A referida agenda, em linhas gerais, está materializada sobre três principais vieses: o subfinanciamento do ensino público, o repasse de recursos para o setor empresarial-mercantil e a participação dos grandes monopólios na produção de materiais didáticos escolares.

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AS MARCAS DO CAPITALISMO DEPENDENTE E HETERONOMIA NA PESQUISA CIENTÍFICA E NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS 

Coordenadora: Simone Silva  – simone@nubea.ufrj.br

Este eixo focaliza o campo da pesquisa em ciência e tecnologia, em pesquisa e desenvolvimento e seus nexos orgânicos com a universidade pública. Examina as interconexões entre capitalismo dependente e os investimentos em pesquisa por parte do empresariado brasileiro. As investigações abordam as iniciativas da ditadura empresarial-militar na área de C&T e nas políticas para a educação superior, examinando os fundamentos da heteronomia cultural, o contexto e significado da Lei de Inovação Tecnológica, do Novo Marco Legal de C&T,  da Embrapii, do modelo de Parques Tecnológicos implementado no país e, mais recentemente, o projeto Future-se.

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REFUNCIONALIZAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO E OS MESTRADOS  PROFISSIONAIS

Coordenadora: Luciane da Silva Nascimento – luciane.estrela@gmail.com

Investiga essa modalidade de pós-graduação stricto sensu a partir da refuncionalização da educação superior como educação terciária, enfatizando os sujeitos coletivos e os interesses empresariais que sustentam tais mudanças. Analisa os marcos dessa refuncionalização, a partir das expectativas das organizações patronais em relação ao tipo de formação profissional ofertada pelas universidades públicas, em prol de uma formação de tipo técnico-operacional, cujos interesses do crescente (e cada vez mais monopolizado) setor privado-mercantil, interessado em novos nichos de mercado – no caso, a pós-graduação stricto sensu de menor custo, aumentam, ainda mais, no avanço do padrão de acumulação neoliberal.

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TENSÕES ENTRE TRABALHO, EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS NAS POLÍTICAS GLOBAIS PARA A EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL

Coordenadora: Inny Bello Accioly  –  innyaccioly@hotmail.com

Investiga a problemática da educação socioemocional dos trabalhadores no contexto das reformas educacionais globais do século XXI. A partir da análise das tensões entre capital e trabalho, no movimento global de subordinação da esfera econômico-social aos imperativos das finanças, objetiva compreender a implementação das competências socioemocionais nos currículos escolares no Brasil, Estados Unidos e América Latina. Busca mapear, também, as disputas realizadas por movimentos sociais para a educação socioemocional da classe trabalhadora a partir do contexto educacional formal.